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Sistemas de Rega Gota a Gota para Vinha

12/5/2022

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A videira é muito uma planta resistente a longos períodos de seca, pois possui um sistema radicular profundo. Por esse motivo foi durante muitos anos vista em Portugal como uma cultura de sequeiro, e posteriormente foi equacionada a rega com vista a aumentar fatores quantitativos, negligenciando os fatores qualitativos. No entanto, em condições severas de seca, pode haver perda de produção e qualidade devido à redução de seu teor de açúcar, portanto, nestas situações, ter um sistema de rega bem projetado e dimensionado, é essencial. A aplicação de rega nas vinhas traduz-se normalmente em maior crescimento das plantas e aumento da produção, mas com possível impacto direto na qualidade, uma vez que pode produzir efeitos negativos se for aplicada em excesso ou em épocas desfavoráveis.

Na uva, para posteriormente desenvolver um bom vinho, o que se busca é a abundância dos chamados “compostos nobres” que são aqueles que conferem cores e aromas. Estes compostos (fundamentalmente antocianinas e taninos) encontram-se principalmente na casca da uva, pelo que se procura uma grande relação casca/polpa, sendo desejável bagas pequenas. Isso geralmente é alcançado com irrigação deficitária que causa certo grau de stress hídrico à planta.

Se você deseja obter uvas de boa qualidade, a utilização adequada da irrigação será muito importante. Por esta razão, a utilização de métodos adequados de avaliação do estado hídrico da planta será essencial para conhecer suas necessidades hídricas.

Atualmente existem diferentes métodos para medir a quantidade de água disponível para a planta, podendo-se distinguir principalmente entre métodos de estimativa e métodos diretos.

Efeitos favoráveis da um sistema de rega bem dimensionado:

- Aumento significativo das hastes previstas e da percentagem de cachos.
- Aumenta o número de folhas, prevenindo a sua queda prematura.
- Avança a formação da linhagem e, portanto, sua entrada em produção.
- Aumenta o peso dos ramos (madeira de poda).
- Favorece a iniciação floral e, portanto, a fertilidade da videira.
- Aumenta a colheita devido a um maior peso das uvas e em maior quantidade, uma maior relação peso do fruto/peso do caule e relação peso da polpa/peso da casca.

Efeitos desfavoráveis de um sistema de rega mal dimensionado e/ou mal gerido:

- Pode favorecer a deriva (má fertilização dos cachos).
- Pode diminuir o número de cachos ou frutos.
- Atrasa o amadurecimento.
- A rega, quando mal aplicada durante as fases de crescimento e desenvolvimento dos frutos pode reduzir o teor de açúcares e o teor de matéria corante devido à menor proporção de cascas.
- A rega aplicada no final do amadurecimento dos frutos pode causar rachaduras nos frutos.
- Aumenta a acidez das frutas.

Em suma, um sistema de rega tem inúmeros efeitos benéficos desde que seja gerida adequadamente. Para isso, é necessário saber quanto e quando regar. Existem várias ferramentas que podem nos ajudar a saber quanta água aplicar. Desde os simples tensiómetros, até às já muito utilizadas estações metereológicas, que operando na rede NBioT, conseguem sincronizar informação com a APP móvel.

Nestas aplicações informáticas indicam os dados das contribuições, calculadas para um ano típico. É bom que o agricultor os conheça para poder planear a sua rega ao longo da campanha, embora posteriormente apareçam dependendo das condições climáticas e do desenvolvimento da sua cultura, para poder modificar esse plano de rega.

Os momentos em que o abastecimento de água é mais necessário são os seguintes:

- Nos primeiros meses do período vegetativo para garantir uma boa produção de frutos.
- Antes e durante a floração, para garantir o desenvolvimento das flores.
- Durante a formação da colheita, a fim de aumentar o tamanho dos frutos.
- Pelo contrário, em outras ocasiões, uma ligeira escassez de água pode ser favorável.

Na formação dos botões (final do verão) e quando se abrem (início do outono). Uma leve deficiência de água, juntamente com a insolação e as altas temperaturas, é considerada a mais favorável para a formação dos botões florais.
Depois que a fruta amadurece, e especialmente após a colheita, as videiras ajustam-se a um suprimento limitado de água com apenas uma pequena quantidade necessária para manter a folhagem saudável e evitar a queda prematura das folhas.
Normalmente, até o final de março ou início de abril, exceto em anos secos, não seria necessário regar.
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A partir da primavera e até meados de setembro, a rega deve ser monitorizada e programada de forma a evitar déficits hídricos em períodos críticos da cultura.

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